Despojado à frente de uma janela vejo um mar de Bundas,
Bundas de todas as cores, acredite,
Bunda da Mulata que disputa com a tanajura o rótulo de maior Bunda,
Bundas que se dizem comportadas e se escondem sob o saião, só pra convencer o irmão,
Bundas docemente arredondadas que causam água na boca de tamanha perfeição,
Bundas magras, mas assanhadas, que se sentem como Bunda de mulata,
Mas nem tudo é Bunda, as vezes é bunda.
Só pra agradar as Mulheres, da bunda dos homens vou falar!
Vendo daqui, são todas magras e secas, sem nenhuma atração.
Mas pra não se decepcionar,
Ainda tem uma Bunda à se falar,
Da minha própria,
Que por sinal, vou te contar,
Bunda bela como ela não há.
Lucas Neiva
Na minha postagem anterior, me falaram muito que foi um tanto erótico e nesse provavelmente vão me considerar um tarado sexual ou um homossexual enrustido, mas nem um, muito menos o outro, foi à imagem que quis passar.
Eu só queria brincar com a expressão: "Se preocupe com a sua Bunda". Geralmente expressa junto a um sentimento de indignação e revolta com o fato de outra pessoa está se intrometendo muito em sua Vida.
Releia o poema substituindo a palavra "Bunda" e "bunda" por "Vida" e "vida", respectivamente. O poema fica mais engraçado e irônico.
2 comentários:
Ironia, sarcasmo, criatividade, crítica, elegância e inteligência. Maravilhoso poema Lucas. Não... não vi um tarado nem um homossexual inrustido, um poeta já descreveria o suficiente.
Adrielly
poxa, muito obrigado Adrielly. Você me conhece de algum lugar, ou está me conhecendo pelo blog?
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